segunda-feira, 30 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

A semana


  • O que me espanta não são as animalidades pronunciadas pelo clero e pelo papa, o que me espanta é a manifestação de apoio de emigrados africanos em Roma a tais animalidades;

  • Não me espanta também que os espanhois saiam as ruas para manifestar contra a legalização do aborto com o estimulo e a organização da igreja catolica, o que me deixa boquiaberta é saber que para esta publicidade anti liberação a igreja gastou 250.000 euros ao invés de investir essa soma em problemas sociais e esses cordeiros conservadores e ignorantes ainda saem a ruas para manifestar;

  • Que entre os hindus e muçulmanos a coisa pega-fogo, não é novidade, mas o neto da Indira Ghandi, pronunciando num comicio que o seu partido, se ganhar as eleições cortara a cabeça dos muçulmanos, é para completar a lista de absurdos da semana.

  • E para terminar o genocida, Ahmad al Bashir, presidente do Sudão, recebendo o apoio da liga arabe.

  • O mundo esta perdido, como diz a minha avo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Numas das vezes que vivi em Roma, conheci a cliente de uma amiga. Era uma mulher muito bonita, cuidada como se deve, com tudo o que o dinheiro pode comprar.
Ela tinha vindo da Croacia com treze anos, a velha historia de trafico de mulheres, mas este com final menos dramatico: ela conseguiu se emancipar economicamente e proteger sua familia, nunca entramos em detalhes sobre como tudo aconteceu mas era uma mulher de muita coragem para os seus vinte e poucos anos.
Ela morava num apartamento num dos bairros mais caros de Roma, e dirigia um carro desses grandes, que eu no sei o nome, uma bmw qualquer coisa.
Mas o que me lembro dela, na verdade, era da tristeza daquele espaço tão cheio de luxo: varios porta-retratos ornavam a sala de estar, todos estavam vazios. Terrivelmente vazios. Nenhuma foto de familia, ou mesmo dela, nenhum unico objeto que nos desse a sensação de aconchego que é o que sempre esperamos de uma casa. Tudo impessoal. Me perguntei muitas vezes se o fato de não guardar lembranças da familia, ainda que a visitasse pelo menos uma vez por ano, fosse para continuar se protegendo dos abusos e dos absurdos que ela provavelmente passou nos primeiros anos na Italia.
Hoje me lembrei dela, me lembrei de como antes mesmo de chegar aos trinta anos ela nunca era capaz de confiar em ninguém. Nenhum relação de amor ou amizade parecia ter realmente importancia na sua vida. Nada. O dinheiro e tudo o que ele pode comprar eram as unicas referências de sua vida.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Blog novo

Otima dica do blog Antropocoiso: O blog do Albino Incoerente!
endereço ai do lado na listinha de blogs.

domingo, 22 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

ROM

Depois de alguns dias as mulheres de etnia rom que pedem esmola nos pontos turisticos de Paris estão sofrendo um novo tipo de violência.
Não direi que é mais grave que o fato de viver de forma precaria, de nunca ter sido alfabetizadas, de serem casadas pelos pais quando são ainda pré-adolescentes, de ter filhos antes de chegar naquela idade que nos mulheres com um pouco mais de sorte estamos começando a pensar no que sera o futuro e qual sera a universidade ou o emprego que desejamos.
Poderia também utilisar este post para falar da violência que estas mesmas mulheres sofrem da parte de policiais( e muitos desses senhores vestidos de farda são na verdade senhoras, sem nenhum respeito ou humanidade pela condição de uma criança que teve que crescer rapido pois aos 16 anos têm um filho na barriga e outros dois que esperam em casa) que não contentes em humilha-las e ofênde-las ainda tem a indecência de as deixar sem um tostão no bolso depois de terem passado um dia inteiro sofrendo a humilhação de pedir a desconhecidos uns centavos para terminar o dia de barriga cheia.
Mas agora o problema é novo, e é urgente, porque a integridade fisica destas mulheres esta sendo colocada em perigo por grupos de adolescentes, de filhos de emigrados, que sofreram ja o seu quinhão de discriminação. Elas estão sendo agredidas e ameaçadas de morte, meninos e meninas saidos da periferia que não querem estes "extrangeiros" pedindo esmolas no centro de Paris.
Estamos entrando em contato com associações e organismos que possam ajudar estas mulheres (a policia ja lavou as mãos, igualzinho fez pilatos), que elas possam voltar a caminhar sem medo de ser agredidas. Domingo foi uma menina de 17 anos e gravida que esta com um olho roxo e com um medo que da pra sentir quando se respira.
Semanas atras um canal francês passou um documentario absurdo, sobre ciganos que ganham 12.000 euros por mês pedindo esmolas no centro de Paris, e seria esta a soma que eles teriam que pagar por mês aos patrões da comunidade cigana.
A mafia e a criminalidade entre os roms existe, não é novidade mas nem todas as meninas que pedem esmolas na rua estão organizadas dessa forma e por favor, tenham a decência de diminuir esta cifra, isto signica que teriam que ganhar na pior das hipoteses 400 euros por dia, e isso se vierem para a rua 30 dias por mês.
Eu sei quanto ganham as meninas que "trabalham" sob a torre Eiffel, e podem acreditar, não chega nem de longe à soma que dito documentario colocou no ar, aumentando a raiva destes filhos de emigrados, que não tem muita perspectiva de futuro e que precisam descarregar encima do mais fraco a sua frustração e a sua miséria. Não que eu ache que a televisão seja a culpada dessas violências, o culpado é quem sai as ruas para espancar mulheres, mas que esse tipo de emissão funciona como um veneno social, isto tenho certeza. Eu digo sempre aos meninos de periferia com quem falo, os ciganos de hoje, são os arabes de ontem e os negros de antes de ontem, a escala do preconceito acompanhado de violência fisica e moral cresce de cima para baixo, e cresce com força e velocidade.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Salete Maria, a mulher que cordelira

A mulher de sete vidas


Eu vou narrar a história
Da mulher de sete vidas
Esta me vem à memória
Dentre tantas conhecidas
É uma saga interessante
Duma alma caminhante
Que gera e cura feridas

Não sei bem se foi um sonho
Ou algo que eu já vivi
Mas a contar me disponho
Em face do que já senti
Fagulhas de misticismo
Centelhas de espiritismo
Cordel igual nunca vi

São diversas personagens
Que no fundo é uma só
A profusão de imagens
Vai da neta à bisavó
Num ciclo atemporal
Um discurso transversal
Que vai do sopro ao pó

Uma alma feminina
Que várias vidas viveu
Complexa porção divina
Assim como tu e eu
Sedenta por aprender
O sentido do viver
Um dia me apareceu


Surgiu diante de mim
Me deixando extasiada
Andando pelo jardim
Numa tarde ensolarada
Aquela mulher pequena
E de feição tão serena
Me pareceu “encantada”

Sorrindo disse: “Pessoa,
Uma luz te alumia
Tua palavra ecoa
Através da poesia
Nascestes para contar
Por meio do versejar
Que em tudo tem energia!”

E disse-me que no mundo
Tudo é espiritual
Tudo gira num segundo
Em ondas feito espiral
E logo foi-se afastando
Quando fui me aproximando
Deixou ali um sinal

Num pedaço de papel
Talvez psicografado
Pensei que eu tava pinel
Mas tava ali do meu lado
Naquela caligrafia
Minha carta de alforria
E um pouco do meu passado

E numa língua estranha
Mas em formato de rima
Eu vi aquela façanha
Algo que muit0 me anima
Aquela anunciação
Que tal qual uma oração
Nos dirige para cima

Depois que ela partiu
Um querubim despencou
Meu espanto ele sentiu
E sorridente me olhou
Eu perguntei: “Quem é ela?”
Ele disse: “Uma aquarela
Que você mesma pintou”.

E eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores?
Se eu me chamasse Raimundo
Seria rima e não dores!
Será que estou acordada?
Quem me armou esta cilada?
Ò Cristo dos meus amores!

Valei-me Carlos Drummond!
Vinde a mim Frida Khallo
Ouço um esquisito som
Pelejo, porém, não falo
Que coisa mais esquisita
Adentro numa mesquita
E meus olhos arregalo

E fico ali sem ação
Sem nada poder fazer
De repente uma canção
E me vejo adormecer
Ali eu compreendi:
Aquela mulher que vi
Tem algo a me dizer

Um sussurro sedutor
Zumbia no meu ouvido
Gemido ensurdecedor
Me fez perder o sentido
Então no tempo voltando
Fui pouco a pouco encontrando
Respostas ao requerido

Vi que aquela mulher
Não era desconhecida
Acredite quem quiser
Era eu mesma noutra vida
Então foi tudo encaixando
Eu a mim me revelando
Me tornando esclarecida

Passei então a saber
Por onde um dia andei
Pelo que pude entender
Muito mais eu andarei
Agora posso afirmar
Tudo que vivo a negar
Eu fui, eu sou, ou serei

Aquela mulher sombria
Para mim misteriosa
Que em princípio sorria
Depois se tornou chorosa
Tem uma história infinda
Triste, alegre, feia e linda
Terrível e maravilhosa

Vivendo aqui neste meio
Após sete encarnações
Provavelmente aqui veio
Cumprindo expiações
E já que pouco aprendeu
Muitos erros cometeu
Vítima de ilusões

Uma fêmea criatura
Que no espaço encarna
Exibindo a tessitura
Da lei conspícua do Karma
Néctar da Suprema Luz
Que o Universo conduz
Pretende chegar ao Dharma

Nascida num dia sete
O sete a acompanha
Em tudo que ela se mete
Há uma força estranha
Um anjo torto e cambota
Vive a lhe soprar lorota
Num eterno perde/ganha

Eis um ser em construção
Buscando se conhecer
Ora está na contramão
Ora ensina a viver
Faz das tripas coração
Faz do gemido oração
Faz derrotado vencer

Vive ela nesta vida
Conectada ao mundo
Em mil coisas envolvida
Não pára um só segundo
Invoca as forças do além
Mas não as entende bem
Pois é criança, no fundo

Vive a pedir proteção
E procurando entender
Qual é a sua missão
A razão do seu viver
Vive um dilema total
Oscila entre o bem e o mal
Em tempo de enlouquecer

Sente que tem um mentor
Um guia espiritual
O tal anjo protetor
A quem suplica um sinal
Para não mais se perder
Pra melhor se conhecer
Cuida do chacra frontal

Nesta busca incessante
Em torno do próprio ser
Teve um sonho alucinante
Que para melhor dizer
Foi uma revelação
Que trouxe a informação
Que passo agora a dizer:

Entre luzes cintilantes
E cores celestiais
Eloqüentes e vibrantes
Trombetas descomunais
Uma voz se aproximou
E junto dela falou
Dentre outras cositas mais:

“um anjo desencarnado
Não te quer gauche na vida
Ele a ti tem ajudado
Em chegada e despedida
Chamando tua atenção
Olha pro teu coração
E vede a luz escondida!

Tu tens estado perdida
Tens confundido a mente
Tens procurado saída
Porque se sente doente
Em toda religião
Suplica por proteção
Mas não se sente contente

Tens procurado entender
O que Deus manda pra ti
Buscado repreender
O mal que estás a sentir
Não vês que a hora chegou
Colhe-se o que se plantou
Disto não podes fugir

A tua sétima face
É tua força interior
Onde se dá o enlace
Criatura e Criador
É o Caminho do Meio
Donde toda Força veio
Onde se gera o amor

Sete vidas já vivestes
Mil histórias pra contar
Septuagésima morreste
No teu último caminhar
A cada vida passada
Uma missão consagrada
Voltastes pra resgatar

Já fostes dama da noite
Fostes cobiçada atriz
Vivestes sob o açoite
Da pecha de meretriz
Já fostes doce donzela
Levando vida singela
Sonhando em ser feliz

Fostes rica, fostes pobre
Fostes divina e profana
Fostes de linhagem nobre
E fostes também cigana
Numa vida, enaltecida
Noutras tantas, preterida
Oh! Que estrada tirana!

Saboreastes de tudo
Neste evoluir humano
Do punhal pontiagudo
Ao beijo do soberano
Da grande pedra que esmaga
À mão macia que afaga
De homem rico e insano

Na era mais primitiva
Foi coletora de erva
Na escravidão nativa
A negra que virou serva
Chegaste a ser segregada
Num feudo trancafiada
Tal qual ervilha em conserva

No mundo industrial
Como operária viveu
Contra os horrores do mau
Em batalhas se meteu
Dali extraiu lições
Que a vida tem dimensões
Que o homem nunca entendeu

Quando veio potentada
Do poder soube abusar
Humilhava a empregada
Fazendo a mesma chorar
Vivendo na burguesia
Nada mais te comovia
Tudo podias comprar!

Depois mendiga e demente
Foi maltratada e infeliz
Exposta ao sol inclemente
A vida ali, por um triz
Um tempo de aflição
De muita perturbação
Assim tua alma quis

Como filha, nem se fala
Ignorava teus pais
Um dia fez tua mala
Para nunca voltar mais
Drogada e prostituída
Suicidou-se em seguida
Atraída por teus iguais

Lembra-te da inimiga
Que noutra vida mataste?
Para curar a ferida
É a filha que tu geraste
O teu marido, coitado
Pelo álcool escravizado
Colhendo o que semeaste

A cada vida uma chance
Para se regenerar
Qual num macabro romance
Voltava ao mesmo lugar
Tudo te satisfazia
Sexo, poder e magia
Dinheiro pra se drogar

Mas eis que chegou a hora
De dar na vida um salto
Do crepúsculo à aurora
Tomada de sobressalto
A Luz que vem do Universo
Surge em forma de verso
Vinda de longe, do Alto

Nem só o material
O Homem deve buscar
A vida espiritual
É preciso cultivar
Após uma guerra externa
Vem de uma batalha interna
Difícil de se ganhar

A mulher de sete vidas
Sete vezes se procura
Vislumbra algumas saídas
Mas busca a mais segura
Já não quer mais desengano
Na verdade o Ser Humano
Só em Deus encontra a cura

Se em ti o sete é marco
Ponto de chegada e fim
Vede a flecha e o arco
E o sangue jorrado, enfim
Aprende com o perdão
Constrói a tua oração
Dizendo à vida “sim”

Porque a tua essência
É da mais límpida luz
Trabalha a Consciência
De que O Pai te conduz
E o numeral cabalístico
Terá um sentido holístico
Qual o símbolo da cruz

De fato o sete está
Cheio de simbologia
Há muito a se analisar
A partir da energia
Tantos acontecimentos
Incontáveis elementos
Causando tanta euforia

Assim como a vida, o sete
Pode ser bom o ruim
Se fizeres uma enquete
Verás que tudo é assim
Há tempo para nascer
E tempo para morrer
Porém não existe fim

São tantas informações
Em torno deste algarismo
Muitas especulações
Certo fundamentalismo
Clara sincronicidade
Muita inventividade
Um pouco de esoterismo

Bastante superstição
Um pouco de fetichismo
Doses de adivinhação
Pitadas de ocultismo
Qual nas cartas dum baralho
Ou letra de Zé Ramalho
Mistério e malabarismo

Sete cores do arco-íris
Sete notas musicais
Seth é o irmão de Osíris
E os pecados capitais
Sete planetas sagrados
A sete palmo enterrados
Estão os pobres mortais

Sete é numero de sorte
Como também de azar
Aos sete dias da morte
É tempo de se lembrar
De quem partiu dessa vida
Pra uma outra prometida
Para nunca mais voltar?

Sete pães multiplicados
Sete nações destruídas
Sete botas no telhado
Sete estrelas coloridas
Sete bezerros de ouro
Sete dias de agouro
Sete mortes, sete vidas

Sete dias da semana
Sete chagas do Senhor
Sete é o número que engana
Sete espinhos na fulô
Sete arcanjos devotados
Sete selos tatuados
Nos tratados do terror

Sete são as tais trombetas
Citadas no Apocalipse
Sete curvas dos cometas
Antes de vir o eclipse
Sete são leis de Noé
Sete números de fé
Sete sílabas em elipse

Sete anões e sete altares
Sete anos de labor
Sete bombas nucleares
Sete vezes protetor
Sete homens contra Tebas
Sete gotas contra amebas
Sete noites de horror

Setenta e sete vezes
Deve o cristão perdoar
Sete castiçais ingleses
Sete pragas a rogar
Sete conta o mentiroso
Sete histórias de Trancoso
Sete para descansar

Sete são as divindades
Que comandam a natureza
Sete são as majestades
Donas de toda beleza
Sete anos em construção
O templo de Salomão
Cheio de glória e riqueza

Enfim, são muitas passagens
Muita história e muita fama
São diversas as imagens
Que a Bíblia traz e proclama
Também a mitologia
A história influencia
E torna acesa a chama

Mas a sétima encarnação
Da mulher de sete vidas
Tem a significação
De sete plantas colhidas
É meio de evolução
Interna revolução
Reforma íntima sentida

É uma história pra ser lida
E depois ser explorada
Pois para ser entendida
Precisa ser comentada
Diz respeito a outros planos
Sobre os quais há milenganos
E mil questões formuladas

Eis porque é bom falar
Sobre estas coisas assim
Pra que possamos pensar
Sobre o não e sobre o sim
Quem poderá nos dizer
Que não há novo viver
Quando tudo chega ao fim?

Cordel de autoria de Salete Maria do blog www.cordelirando.blogspot.com, dica do blog www.diaadiaemfotografia.blogspot.com
Anteontem escrevi um post e quando fui corrigir um errinho ortografico terminei apagando-o.

terça-feira, 10 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Tenho o habito da releitura, não dou por definitiva uma so leitura de um livro, preciso repetir, num tempo espaçado, ler com os olhos e a alma amadurecidos, reconhecer e descobrir. Não seria capaz de fazer uma lista de "livros preferidos", talvez de autores, mas seria imensa, irreal.
Meus gostos são ecléticos e meus prazeres literarios ainda mais.

... De un tiron brutal, la despojo de la tunica de baño antes de que ella tuviera tiempo de impedirlo, y se asomo al abismo de una desnudez recién lavada que no tenia un matiz de la piel, ni una veta de vellos, ni un lunar recondito que él no hubiera imaginado en las tinieblas de otros cuartos. Amaranta Ursula se defendia sinceramente, con astucias de hembra sabia, comadrejeando el escurridizo y flexible y fragante cuerpo de comadreja, mientras trataba de destroncarle los riñones con las rodillas y le alacraneaba la cara con las uñas, pero sin que él ni ella emitieran un suspiro que no pudiera confundirse con la respiracion de alguien que contemplara el parsimonioso crepusculo de abril por la ventana abierta. Era una lucha feroz, una batalla a muerte, que sin embargo parecia desprovista de toda violencia, porque estaba hecha de agresiones distorsionadas y evasivas espectrales, lentas, cautelosas, solemnes, de modo que entre una y otra habia tiempo para que volvieran a florecer las petunias...

Gabriel Garcia Marquez, Cien años de soledad, p. 449

e os acentos com um pouco de sorte virão com o proximo computador

segunda-feira, 2 de março de 2009

Le Domaine des Sceaux 2




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Le Domaine de Sceaux




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Jean-Baptiste Colbert, ministro de Louis XIV, compra em 1670, o castelo e as terras de Sceaux para construir sua casa de campo. Depois de alguns séculos e varios proprietarios o parque e as construções são vendidas ao Département de la Seine. Atualmente ele abriga museus e jardins abertos gratuitamente ao publico.